The Mandalorian prova exatamente onde reside a verdadeira força de Star Wars

Depois que a nova trilogia de filmes se polarizou, a segunda temporada de The Mandalorian prova onde está a maior força de Star Wars.

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 No entanto, não é apenas o enchimento sólido do material mais antigo ou o retorno de Ahsoka Tano, Boba Fett e Luke Skywalker que estão fazendo a diferença. O equilíbrio que The Mandalorian está encontrando tem a ver com um componente principal e é onde reside a força de Star Wars: a simplicidade.A visão de Star Wars, quando simples, é bastante eficaz. A New Hope lidou com rebeldes que recrutavam Luke e Han para explodir a Estrela da Morte e derrubar um regime opressor. Mesmo retrocedendo, Rogue One tratava de obter os esquemas para expor a falha da Estrela da Morte, criando um filme de assalto que não complicasse muito as coisas.

Não foi até The Empire Strikes Back  que as coisas ficaram complicadas, com George Lucas tecendo em Vader sendo o pai de Luke, plantando sementes sobre Leia e introduzindo a relação cheia de tensão de Vader e Palpatine. Parecia um pouco demais, mas apesar de Lucas ter improvisado, funcionou. Então, quando o Retorno do Jedi voltou ao básico, a propriedade parecia ainda mais estável e digerível. Tudo girava em torno de nada mais do que explodir uma segunda Estrela da Morte e Luke derrotando o Imperador para salvar a alma de seu pai.

O Mandaloriano segura Grogu

Infelizmente, anos depois, quando a história deu uma guinada complexa na Trilogia Sequel, a coisa toda desmoronou. Os filmes lidavam com muitos pontos da trama, desde os pais de Rey passando de ninguéns até ela ser neta de Palpatine, até a redenção de Ben Solo e por que ele se voltou contra seus entes queridos. Havia muitas ideias e ‘muito cacique pra pouco índio’, o que, de certa forma, pode ter traçado um roteiro sobre o que não fazer com The Mandalorian.

Com Jon Favreau guiando o navio como Lucas fazia nos velhos tempos, seja Dave Filioni, Deborah Chow, Taika Waititi ou o bando de diretores giratórios, todos eles têm uma ideia fácil de condensar: Mandaloriano tem que proteger a Criança e levá-la seu povo. É simplesmente um mercenário trabalhando com outros canalhas para evitar os Imperiais ou a Nova República. Essa direção é porque o diálogo mínimo e as sequências de ação, mesmo quando vacilam, não são grandes problemas.

Luke Skywalker em The Mandalorian

O Mandaloriano mantém a história pequena e independente, focando na honra de Din. Ele não se perde mesmo quando a Ahsoka é introduzida e esse tipo de foco é uma fórmula vencedora. Afinal, seria fácil expandir em diferentes direções, mas esta série conhece seu núcleo e sua espinha criativa. Ele pode então adicionar quem quiser, antigo ou novo, Lado Luz ou Sombrio, e eles se sentirão naturais ao enredo. É uma direção simplificada e, felizmente, dadas as emoções e a resposta à série, a próxima onda de filmes e programas de TV vai seguir o exemplo, ao invés de tentar cobrir muito terreno.

Criado por Jon Favreau, Star Wars: The Mandalorian é estrelado por Pedro Pascal, com as estrelas convidadas Bill Burr, Gina Carano, Ming-Na Wen, Temuera Morrison e Giancarlo Esposito.

Fonte: CBR

Tay Battistella

Tay Battistella

Historiadora e publicitária que esta se descobrindo nerd e gamer. Mas já assiste star trek desde sempre. Catarinense tentando sobreviver a São Paulo.

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